Forma de identificação
intelectual ou afetiva de um sujeito com uma pessoa, uma idéia ou uma coisa. É
o mecanismo psicológico pelo qual as pessoas se identificam com os outros e
descobrem que têm algumas ou muitas coisas em comum, fazendo que possamos
descobrir que as esperanças, objetivos políticos ou sociais, negócios ou
passatempo, tem semelhança com outra pessoa. Sim quantas vezes somente a voz
por telefone nos aproxima, quando de nossa fase infantil optamos por uma pessoa
do seio da família para ser nosso ídolo, pode ser dentro do lar, ou do ciclo de
amizades familiar.
Do grego empátheia que significa paixão, talvez seja a
melhor definição pois é através de emoções que a empatia mais se aflora: o
medo, o prazer, alegria ou tristeza e assim por diante.
Apesar
de ser uma ferramenta de nossa psique, ela é explorada consciente, quando
optamos em ser simpáticos a um determinado assunto, exemplo o político que num
discurso fala o que a platéia quer, ou o vendedor que vende seu produto pela
apresentação e o domínio de simpatizar. Desta forma podemos definir a empatia
como uma ferramenta que visa á solidariedade e afinidade entre pessoas.
O
apóstolo Paulo na Primeira Epístola aos Coríntios (9:16-23), nos faz refletir
sobre empatia, vejamos:
16
Se anuncio o evangelho, não tenho do que me gloriar, pois sobre mim pesa essa
obrigação; porque aí de mim se não pregar o evangelho!
17
Se o faço de livre vontade, tenho galardão; mas, se constrangido, é, então, a
responsabilidade de despenseiro que me está confiada.
18
Nesse caso, qual é o meu galardão? É que evangelizando, proponho, de graça, o
evangelho, para não me valer do direito que ele me dá.
19
Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, afim de ganhar o maior
número possível.
20
Procedi, para com os judeus, como judeu,
afim de ganhar os judeus; para os que vivem sobre o regime da lei, como se eu
mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja
eu debaixo da lei.
21
Aos sem lei, como seu eu mesmo o fosse, não estando sem lei para com Deus, mas
debaixo da lei de Cristo, para ganhar os que vivem fora do regime da lei.
22
Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo
para com todos, com o fim de, por todos os modos salvar alguns.
23
Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele.
Destaquei
o versículo 20, podemos questionar a declaração de Paulo por ter se tornado
judeu para os judeus, pois mesmo ele se identificando com os judeus, usa de um
truque como o vendedor ou o político. Paulo respeitava os preceitos da lei, pensando em regras, mas, queria salvar vidas,
salvar o crente. Seu objetivo de anunciar o evangelho (9:16) não tendo de gloriar-se por isto, não era
desinteresse, assim como não há pessoa desinteressada em criar empatia, mas a
sua atitude como homem de Deus estava correta, pois ele coloca claramente que
queria ganhar judeus.
O
importante nos versículos acima é ver a naturalidade com que Paulo quer ganhar
vidas, por isto ele se torna confiável ao povo judeu, ele é fraco para os
fracos, enfim ele faz tudo para ganhar vidas.
Devemos
observar também no versículo 16 (aí de mim se não pregar o evangelho), há
um limite, para não perder o objetivo e sua identidade de cristão.
Se olharmos a
vida deste apóstolo, saberemos que sua
vocação de evangelista, era uma necessidade básica, como a comida, bebida o
descanso e usando a empatia ele busca o seu foco que era evangelizar.
Paulo
tornou-se um abrigo da lei, ele buscava as pessoas a sua volta, colocava
através da sua sensibilidade, sua maneira de pensar, abrindo às vezes mão de
algo, de sua maneira de ser, do seu lado pessoal, tudo para levar a mensagem de
Cristo. Ele é consciente que a mensagem tem uma variedade grande de
apresentações, mas, a fórmula é uma só, uma substância sólida: Cristo morreu e ressuscitou para a nossa
salvação.
Temos que
focar o conteúdo desta mensagem para nossas vidas trata-se de uma mensagem onde
o objetivo não é uma alternativa, mas, a certeza de exclusividades. Não existe
em nenhuma outra religião algo comparável a Jesus Cristo, único Senhor e
Salvador da humanidade, porém devemos estar ciente que Deus é exclusividade,
ele nos dá a Graça, algo que também só existe no Cristianismo. O crente tem que
ter conhecimento que para ser salvo não esta na pessoa, mas esta em aceitar o
filho de Deus como único Salvador, que morreu na cruz para redimir nossos
pecados e isto é algo que recebemos como favor, pelo amor, é a
exclusividade da GRAÇA.
Entre nós não
há grego ou judeu, escravo ou povo livre, masculino ou feminino, diferença de
raça ou etnia, porque como cristãos devemos usar a empatia como Paulo, focando
um objetivo de evangelizar e sermos a semelhança de Jesus Cristo. A nossa
sensibilidade deverá aflorar o interesse, o exclusivo da Palavra de Deus, uma
declaração que Ele é estável e substancial, Ele transborda na vida do Cristão a
sua GRAÇA.
Cláudio
Muniz
Meu irmão em Cristo Claudio.
ResponderExcluirPasseando pela blogosfera encontrei seu BLOG, gostei e peço permissão para poder segui-lo. E gostaria que o amado irmão visitasse o nosso BLOG.
Um abraço
Pr. GG
Boa palavra irmão
ResponderExcluira base da nossa mensagem é exatamente essa.
Cristo morreu e ressuscitou para nossa salvação.
Em Cristo
Pb Josué Nogueira