quarta-feira, 10 de março de 2010

SEMEAR UMA OBRIGAÇÃO DO CRENTE.

Lucas 8:4-15

4 Ora, ajuntando-se uma grande multidão, e vindo ter com ele gente de todas as cidades, disse Jesus por parábola:
5 Saiu o semeador a semear a sua semente. E quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; e foi pisada, e as aves do céu a comeram.
6 Outra caiu sobre pedra; e, nascida, secou-se porque não havia umidade.
7 E outra caiu no meio dos espinhos; e crescendo com ela os espinhos, sufocaram-na.
8 Mas outra caiu em boa terra; e, nascida, produziu fruto, cem por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
9 Perguntaram-lhe então seus discípulos o que significava essa parábola.
10 Respondeu ele: A vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus; mas aos outros se fala por parábolas; para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam.
11 É, pois, esta a parábola: A semente é a palavra de Deus.
12 Os que estão à beira do caminho são os que ouvem; mas logo vem o Diabo e tira-lhe do coração a palavra, para que não suceda que, crendo, sejam salvos.
13 Os que estão sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; mas estes não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, mas na hora da provação se desviam.
14 A parte que caiu entre os espinhos são os que ouviram e, indo seu caminho, são sufocados pelos cuidados, riquezas, e deleites desta vida e não dão fruto com perfeição.
15 Mas a que caiu em boa terra são os que, ouvindo a palavra com coração
reto e bom, a retêm e dão fruto com perseverança.

Estamos diante de uma parábola, maneira em que Jesus fala, de como seus ensinamentos podem atuar.  Através da responsabilidade de Cristão  é que devemos  nos debruçar sobre uma parábola, não escutando ou lendo, mas questionando o que Jesus está transmitindo e o que significa.
Às  vezes é difícil optarmos por uma pergunta, pois dúvidas surgem, mas cabe ao Crente através de orações e principalmente a busca constante da Palavra o conhecimento da mesma. Sim irmãos somente com esta noção aprofundada  que poderemos ser evangelizadores, poderemos discernir, sabendo a verdade da salvação.

Temos que deixar de ser passivos e passarmos a ser ativos diante de um orador, buscando como no versículo 8 que quem tem ouvidos ouça. Sim é diferente de estar presente em corpo, mas não ouvir. Ouvir significa refletir, significa buscar resposta. Sim é a diferença do crente que quer viver em Jesus, pois passa a haver uma responsabilidade de como é importante aprofundar e deixar fluir do orador o conhecimento da Palavra.
Ouvir a Palavra de Deus é uma função ativa, foi uma escolha, sendo assim devemos tirar proveito, é como se fossemos os discípulos que querem saber os segredos do Reino de Deus e podemos ter o aprendizado.
Na parábola temos que a semente é a palavra, sendo assim temos que decidir onde andarmos: se na rocha, se em espinhos ou na boa terra (ouvintes). Sim irmãos alguns ficam pelo caminho fazendo  uso errado do coração, Existe aqueles que vivem na rocha, onde não existe entrelaçamento da raiz em Jesus, qualquer vento, tempestade as abatem e perdem a salvação, não produzem frutos; temos ainda aqueles que estão em espinhos, são sem entusiasmos, se abafam pelas fantasias do mundo, pela incoerência do materialismo, sufocando principalmente o lado espiritual.
As sementes (ouvintes), plantados em boa terra, onde enraizados darão plantas de abundância em frutos.
Irmãos devido essa parábola refleti, o tipo de semente (ouvinte) que sou, e me dá um encorajamento em continuar a escrever e tentar evangelizar, pois se puder levar ao coração de um leitor a mensagem de Deus , estarei semeando e provavelmente em boa terra.
A Palavra de Deus no Novo Testamento comunica a  salvação da humanidade, mas infelizmente isto está presente também ao meio de muitas  outras coisas que tentam enganar com supostas verdades, motivo pelo qual que nós crentes temos a responsabilidade de separar a voz da Palavra de Deus da voz do mundo. Se houve essa sensibilidade e esta constância, descobrimos que somente nEle podemos encontrar frutos de abundância.

Cláudio Muniz 

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